Não podemos tolerar uma sociedade que permite que homens e mulheres sejam submetidos a trabalho análogo à escravidão

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As últimas notícias sobre os flagrantes de trabalhadores submetidos a trabalho análogo à escravidão em Bento Gonçalves e em Joinville trazem a tona uma grave realidade a que muitas pessoas são submetidas e que é inerente ao sistema capitalista. Em busca de lucros cada vez maiores, empresários submetem homens e mulheres à exploração de sua mão de obra em condições inseguras, precárias e insalubres e o avanço da terceirização precede estas situações. A direção do SINPRONORTE repudia toda forma de exploração e as graves consequências que esta realidade traz para toda a sociedade.

Escondendo-se atrás da falsa informação de que falta mão de obra, empresários tentam culpar a classe trabalhadora pelos, cada vez mais constantes, flagrantes de trabalho análogo à escravidão. Mas a verdade é que não falta mão de obra, o que falta são condições de trabalho e emprego justas, que permitam que as pessoas trabalhem com segurança, com acesso a direitos, proteção social e renda digna.

Sempre que estes flagrantes saltam aos olhos da sociedade, traz nas entrelinhas a constante criminalização dos movimentos sociais e sindicais. Nestes momentos é preciso se perguntar: a quem interessa a desunião da classe trabalhadora e o enfraquecimento de suas entidades representativas? Quanto mais fortes forem os sindicatos de trabalhadoras e trabalhadores, mais segura e justa será a sociedade. Nossa luta mantem-se firme, em defesa não apenas de nossos sindicalizados e sindicalizadas, mas de toda trabalhadora e trabalhador, em busca de uma sociedade sem exploração, mais justa e igualitária.

 

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