ROSA MARIA INIGO, 65 anos, É natural de São Paulo, capital. Formada em Educação Artística pela Univille.
Acredita que a educação, hoje, é uma forma de atender a necessidade dos indivíduos para adquirir conhecimento e preparação para o trabalho e convívio em sociedade. Considera que “a escola é de muita importância, pois é nela que as pessoas adquirem e compartilham suas experiências. Quanto aos professores, agentes de transformação, transmitem e recebem informações, propiciando as experiências que levam a um crescimento mútuo”.
Filiou-se ao sindicato, “por reconhecer a importância para o amparo profissional. Quando aposentada decidi então atuar como representante, reconhecendo a importância do mesmo para orientação e auxílio dos colegas de profissão.”
Perguntada como você vê a mulher na sociedade, hoje, foi bem enfática: “A mulher tem maior representatividade social, embora ainda sofra algumas restrições. Conquistou alguns direitos e acumulou obrigações; tem reconhecido muitos dos seus valores porém ainda tenha que exigir o devido respeito. Ainda está no processo de ter assegurado o seu espaço.” Para ela, defender e lutar pelos direitos das mulheres foi acontecendo “de forma natural, mostrando o meu trabalho e colocando pensamentos e opiniões convivendo com o grupo, e quando necessário apresentando meus pontos de vista. Não participo ativamente em grupos que atuam na causa de defesa dos direitos da mulher, porém enquanto mulher e profissional, procuro defender e colocar as minhas opiniões e experiências.”
“Várias mulheres me inspiraram, em alguns momentos marcantes da minha vida e cito apenas algumas, sabendo de antemão que vou cometer injustiça com outras… Maria Montessori, Chiara Lubich, Marilena Chaui, Rita Lee, Madre Teresa de Calcutá, Zélia Gatai, Maria Clara Machado… Não nos esqueçamos que somos elos de uma só e grande força!.”
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