Em conjunto com todos os sindicatos que compõe a categoria dos professores e técnicos administrativos do setor privado de ensino de Santa Catarina aconteceu mais uma etapa da negociação salarial.
Na pauta a permanência da atual convenção coletiva de trabalho com reajuste das cláusulas econômicas, proposta pelos sindicatos dos trabalhadores de um lado, e do outro, as propostas das escolas que pretendem retirar os triênios, substituindo por auxílios e benefícios, para, segundo a reforma trabalhista, não ter mais incidência sobre esses valores o FGTS, o INSS, as férias e o 13º salário. Um ataque direto a direitos dos trabalhadores. Somado a este, propõe a não realização das homologações das rescisões de Contrato de Trabalho no Sindicato. Momento este em que o trabalhador tem a assistência na verificação das verbas que estão sendo pagas, no recolhimento do FGTS e assistência jurídica.
As escolas querem ainda, poder demitir ou fazer coincidir o aviso prévio dos professores durante o recesso escolar, como se não fossem direitos distintos e um pudesse excluir o outro. Essas e outras são exigências da classe patronal já apresentadas no último boletim do Sinpronorte. Não houve acordo nas propostas e na recomposição salarial.
Sendo assim, uma nova rodada de negociação foi marcada para o dia 13/03, quando se aprofundará o debate sobre as pautas.
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