Academias: reajuste segue na Justiça, mas empresas querem negociar

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O Sinpronorte participou nesta terça-feira (7 de junho) de audiência na Justiça do Trabalho sobre o reajuste salarial dos Trabalhadores em Academias que foi para dissídio. Os empresários sugeriram reabrir a negociação. Os diretores do Sinpronorte concordaram em voltar a negociar. Durante a negociação, foram as academias que foram que negaram todas as propostas apresentadas. Está marcada nova rodada de negociação para 7 de julho. Enquanto isso, segue também na Justiça o julgamento do índice de reajuste salarial.

O que aconteceu na negociação:

Antes de optar pela via judicial, durante as rodadas de negociação, o sindicato patronal começou oferecendo reajuste zero. As academias tentaram criar uma cláusula de estabilidade de emprego, mas que na prática acabaria não sendo cumprida. Por outro lado, o Sinpronorte recuou na reivindicação e ofereceu uma proposta intermediária. Contudo, os patrões recusaram.

A inflação na data-base da categoria foi de 9,91% segundo INPC.

Dissídio e acordo na negociação são coisas diferentes

O índice de reajuste salarial costuma ser definido de duas formas: pelo comum acordo entre as partes; ou com a Justiça do Trabalho interferindo nesta definição.

O termo dissídio só é usado quando é a Justiça que julga e define o reajuste. Ou seja, é errado chamar a negociação ou o reajuste de dissídio. Quando trabalhadores e patrões conseguem negociar e chegar a um acordo, é assinada uma Convenção Coletiva de Trabalho. Este é um documento com as cláusulas que definem regras para categoria, entre elas, o índice de reajuste.

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