A negociação salarial até teve um pequeno avanço nas propostas, mas o Sinpronorte decidiu por não fechar. O sindicato patronal insiste em parcelar o reajuste salarial dos trabalhadores em educação do ensino superior. A proposta anterior era a reposição da inflação (11,08%) em duas parcelas: uma agora e outra em setembro. Na negociação realizada nesta terça-feira (19 de abril), as escolas ofereceram trazer a segunda parcela para julho. O Sinpronorte insiste que parcelar o reajuste significa perda do poder de compra dos salários. Para educação básica, já se chegou ao acordo de reajuste de 11,08% em parcela única retroativo a 1º de março.
Entenda como foi a última rodada de negociação.
Proposta das escolas para o ensino superior:
Inflação | 1ª parcela | 2ª parcela |
11,08% | 5,54% em março | 5,54% em julho |
Contraproposta do Sinpronorte para o ensino superior:
Inflação | 1ª parcela | 2ª parcela |
11,08% | 9,5% em março | 1,58% em julho |
Assim como o Sinpronorte não aceitou a proposta das escolas, as escolas também não aceitaram a contraproposta do Sinpronorte. Ainda não há data para uma nova rodada de negociação.
Outras reivindicações
- Ensino básico: acordado o reajuste em parcela única de 11,08%;
- Pisos salariais: reajuste de 12% em todos os pisos;
- Vale alimentação: proposta recusada pelas escolas.
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