O dia 7 de abril foi marcado por mobilizações de trabalhadores em todo o país. Em Joinville, o movimento sindical se reuniu na Praça da Bandeira para manifestar sua luta pela saúde do trabalhador e contrariedade sobre o Projeto de Lei 4.330 (PL das terceirizações). As entidades das diversas cidades da região norte do estado entregaram um documento solicitando mais peritos do INSS ao instituto de previdência social. O grupo também se dirigiu em passeata até a Câmara de Vereadores para cobrar um posicionamento dos vereadores sobre os temas reivindicados.
A atividade foi organizada pelas centrais sindicais CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT.
Conheça as pautas reivindicadas na manifestação:
Pelo trabalho decente
As doenças profissionais são as principais causas das mortes relacionadas com o trabalho. Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de um total de 2,34 milhões de acidade de trabalho mortais a cada ano, 321 mil se devem a acidentes. Os outros 2,02 milhões de mortes são causados por diversos tipos de enfermidades relacionadas com o trabalho, o que equivale a uma média diária de mais de 5,5 mil mortes.
Por mais peritos no INSS
No norte do estado, principalmente na cidade de Joinville, trabalhadores e sofrem com a falta de peritos nas agências do INSS, ficando assim com sua saúde e suas necessidades financeiras arruinadas por mais de 100 dias, devido à falta desses profissionais. Essa demora impede a recuperação rápida dos trabalhadores, estende prejuízos para governo e empresas, aumenta os custos para previdência social, empresas e beneficiários do Sistema.
Terceirização é escravidão
A grande maioria dos acidentes e doenças ocupacionais ocorre em empresas terceirizadas que precarizam as condições de trabalho. No Brasil, o que jé é ruim pode piorar ainda mais, porque tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei 4.330, que permite a terceirização das atividades fins da empresa, que hoje é proibido. Esse projeto pode ser votado ainda em abril. Nossa luta é pela rejeição do PL da terceirização pois, se aprovado, vai prejudicar ainda mais a classe trabalhadora. Terceirização agride a dignidade, reduz os salários e os benefícios e garantias dos trabalhadores em ausência de vínculo dirito junto à empresa que utiliza sua mão de obra.
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