Como funciona o processo de negociação salarial do ensino privado

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O processo de negociação salarial dos professores e funcionários administrativos das escolas da rede privada poderia até ser simples, mas o contexto atual deixa tudo bastante complexo. Tem sindicato laboral, sindicato patronal, federação e outros fatores que determinam o andamento da negociação. O objetivo deste texto é esclarecer o papel de cada personagem para que se entendam as responsabilidades e limitações em alguns avanços.

No lado dos trabalhadores existem os sindicatos laborais:
Sinpronorte, Sinpro Itajaí, Sinproeste, Saaeoeste, Saae Itajaí, Sinpaaet, Sinproesc, Sinprofpolis, Saaegfpolis, Sinpabre, Saaers, Steersesc, Sinteb, Simproel, Sinprogeo, Sesteec, Sintranorte, Sinteem, Siter.

Cada um destes sindicatos representa uma região do estado de Santa Catarina. Alguns representam só professor, outros só administrativos ou então os dois, como no caso do Sinpronorte.

Do lado das escolas existe o sindicato patronal:
Sinepe-SC. A entidade tem abrangência estadual.

Na teoria, todos os sindicatos dos trabalhadores deveriam se articular para juntos negociarem com o Sinepe. Não é isso que acontece.

Na organização do movimento sindical existe a possibilidade do agrupamento de sindicatos em federações. Em Santa Catarina existe a Feteesc, mas nem todos os sindicatos participam dela. O Sinpronorte, em conjunto com outros cinco sindicatos, rompeu com esta federação há vários anos. O motivo foram as práticas pouco democráticas e distanciamento crescente que a Feteesc tem da categoria.

Na prática, existem duas negociações que ocorrem de forma paralela. Este grupo de seis sindicatos negocia com o Sinepe em um momento e a Feteesc em outro. As pautas de reivindicações são idênticas, mas a forma de negociação é diferente.

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O Sinpronorte entende que este processo fragmentado dificulta o avanço das conquistas nas negociações salariais. Por outro lado, a posição da entidade é de que a atuação da federação deixa muito a desejar na defesa dos trabalhadores.

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