O ataque aos trabalhadores poderá vir do TST também

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O novo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que tomou posse no dia 24 de fevereiro, iniciou seu mandato com uma carta de boas-vindas: ameaça aos direitos dos trabalhadores.

Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro Ives Gandra Filho afirmou que é preciso flexibilizar a CLT para ajudar o país a sair da crise. Ou seja, querem que os trabalhadores paguem pela crise que não foi gerada por eles.

Um dos posicionamentos mais perigosos do novo Presidente do TST é a defesa da prevalência do negociado sobre o legislado. Na prática, isso significaria a possibilidade de sindicatos fazerem acordos com empresas garantindo menos direitos do que na CLT. Na realidade do Sinpronorte isso seria muito danoso. Constantemente os empregadores tentam tirar direitos como o recesso escolar. Já no contexto geral, os trabalhadores muitas vezes estariam nas mãos de sindicatos pelegos que aceitam qualquer acordo.

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