Professores do SESI aprovam propostas patronal com ressalvas

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A direção do Sinpronorte ouviu as opiniões dos professores do SESI das unidades de Joinville, São Bento do Sul e Jaraguá do Sul sobre as propostas de cláusulas para o Acordo Coletivo de Trabalho. Longe de uma unanimidade, os trabalhadores aprovaram as sugestões patronais. Contudo, os professores fizeram observações que ainda precisam ser negociadas para aprovarem definitivamente o acordo.

Banco de horas precisa ser negociado

O SESI quer permanecer no modelo de compensação de uma hora trabalhada por uma hora folgada. Porém, não há consenso entre os professores. Como alternativa, o sindicato está propondo que a proporção de compensação seja outra: uma hora e meia de folga para cada hora extra trabalhada.

Foi destacado pela direção do sindicato, e confirmado pelos professores, que a proposta não é clara quanto às possibilidades de folga. Segundo relatos de trabalhadores, atualmente existe dificuldade na negociação do dia da compensação com as unidades.

A proposta também não deixa de forma explícita a orientação de como proceder com a compensação de jornada para unidades dentro de indústrias. Quando as empresas não folgam em feriados, o atendimento das unidades do SESI se mantém normal também. Contudo, esse dia não vem sendo creditado como horas positivas no banco.

Outro ponto questionado pelos professores é a contabilização de horas em viagens. Como não existe orientação clara, acabam acontecendo prejuízos aos trabalhadores. Como exemplo, professores que passaram o dia inteiro à disposição da escola, mas estão devendo horas, pois a jornada do curso que participaram foi inferior à jornada de trabalho daquele dia.

O Sinpronorte alerta que o texto da proposta para cláusula de banco de horas é muito subjetivo. É preciso que seja, no mínimo, reformulado para garantir que não ocorram interpretações equivocadas e que prejudiquem o trabalhador.

Reajustes:

A maioria dos trabalhadores aprovou a proposta de reajuste salarial, mesmo com parcelamento. A proposta é de reajuste em duas vezes: 7,5% em maio de 2016; e 2,17% em janeiro de 2017.

Para o vale alimentação (já repassado) e para o auxílio funeral, foi praticamente unânime a aprovação da proposta.

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