FECHADA NEGOCIAÇÃO COM SINEPE

Impedir retrocessos e avançar em direitos tem sido a tônica do SINPRONORTE nas negociações com o sindicato patronal. Depois de quatro meses em negociação, chegamos à seguinte situação:

1- Renovação das cláusulas sociais (Triênios, bolsas de estudo, estabilidade no emprego antes da aposentadoria, auxílio creche, hora aula de 50 minutos, garantia do recesso escolar, homologação da rescisão de contrato de trabalho no sindicato, proibição dos contratos por prazo determinado, pagamento das provas de segunda chamada, intervalo para amamentação, abono de faltas de 9 dias para casamento e luto, dispensa para acompanhar filho ao médico entre outras…)

2- A partir de 1º de março: a) reajuste dos pisos salariais em 10,80%; b) piso salarial dos administrativos em R$ 1.625,44; c) reajuste nos salários em 10,80%, exceção feita às Instituições de Ensino Superior que “ainda não podem” pagar o reajuste do INPC, estão autorizadas a reajustar os salários em pelo menos 7,50%.

3- Avanços: a) possibilidade de adiantamento do 13º salário quando solicitado pelo trabalhador em janeiro; b) definição e normas do teletrabalho do professor; c) pagamento ao professor pela elaboração de apostilas.

Se com os esforços somados de todos os sindicatos laborais do Estado foi difícil a negociação, imagine se não tivéssemos os sindicatos, e as negociações tivessem que ser feitas individualmente por cada trabalhador.

Neste momento percebemos que empresários da educação só olham para os lucros de seu negócio. A educação tem se transformado numa mercadoria, e para muitos, o que menos importa é a educação e o trabalhador.

Temos clareza que devemos ser resistência, que nossa luta deve acontecer sempre, todos os dias, todos os anos na mesa de negociação salarial e fora dela. Nos fortalecemos se nos mantivermos unidos, organizados e mobilizados contra todo tipo de exploração e discriminação.

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