Nesta terça-feira (18) ocorreu a terceira rodada de negociação com o sindicato dos donos das instituições privadas de ensino – (Sinepe), e mais uma vez o SINPRONORTE esteve presente, defendendo com firmeza os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da educação.
O Sinepe, representado por seu presidente Marcelo Batista, demonstrou total despreparo para debater não apenas as cláusulas sociais que temos defendido, mas também o reajuste salarial proposto. Essa postura reflete um claro desrespeito aos sindicatos presentes e principalmente, aos trabalhadores que representamos.
Como é característico dos donos das escolas, o Sinepe não apresentou nenhuma proposta concreta como contrapartida ao nosso pedido de reajuste. Em vez disso, optou por tentativas de intimidação, ameaçando cortar direitos consolidados, como o triênio, a bolsa de estudo para dependentes e o pagamento dos intervalos para professores da educação infantil. Alegou, ainda, que a maioria das instituições não teria condições financeiras de arcar com esses custos.
O SINPRONORTE contestou veementemente tais argumentos, reforçando a posição de que não aceitaremos retrocesso em nenhum direito conquistado.
Destacamos ainda que as instituições de ensino privadas reajustaram significativamente suas mensalidades, o que comprova que há, sim, condições de conceder reajustes salariais dignos e melhorar a qualidade de vida e trabalho dos profissionais da educação.
Apesar do embate, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) ainda não foi concluída. A próxima rodada de negociação está marcada para o dia 25/03, terça-feira que vem, quando esperamos que o SINEPE demonstre mais respeito e seriedade nas discussões, apresentando propostas que atendam às necessidades dos trabalhadores e trabalhadoras.
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