O DIEESE divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados de fevereiro da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. No Sul do país, os dados mostram que o custo da cesta básica variou de forma significativa. Em Florianópolis, por exemplo, houve uma leve redução de 0,13%, com o valor chegando a R$ 807,71. Apesar dessas pequenas reduções, os valores continuam altos, refletindo a pressão sobre o orçamento das famílias trabalhadoras.
Esses dados reforçam a urgência de lutarmos por um aumento real de 5% nos salários, além da reposição do INPC, na segunda rodada de negociação entre o Sinpronorte (Sindicato dos Trabalhadores em Instituições de Ensino Particular e Fundações Educacionais do Norte do Estado de Santa Catarina) e o Sinepe (sindicato patronal). O DIEESE também calculou que, em fevereiro, o salário mínimo necessário para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.229,32 ou 4,76 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.518,00.
Essa realidade escancara o abismo entre os salários atuais e o custo de vida real das famílias trabalhadoras. Não podemos aceitar reajustes que apenas reponham a inflação, pois isso significa perder poder de compra ano após ano. Precisamos de um aumento significativo que valorize o trabalho dos educadores e educadoras, garantindo condições dignas para quem constrói diariamente o futuro de milhares de estudantes.
A luta por salários justos não é apenas uma questão econômica, mas um compromisso com a dignidade e o respeito à categoria. Vamos à segunda rodada de negociação hoje (11) firmes na defesa de nossos direitos, porque trabalho digno exige salário digno!
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