Na última reunião (15/03) com o SINEPE, sindicato patronal, não foi fechado o acordo, uma vez que a proposta apresentada é ofensiva, inadmissível e inaceitável.
Mais duas propostas patronais chegaram e foram discutidas, especialmente com relação à cláusula de reajuste salarial.
Resumidamente, tem-se sinalização de reajuste com INPC pleno (10,8%) para os professores e a continuidade da aplicação do Piso Salarial Estadual para os administrativos. O reajuste para os professores, no entanto, não é igual para todos os níveis de ensino. Na Educação Básica, por exemplo, algumas escolas em nossa região já reajustaram os salários em 10,8 %, enquanto o Ensino Superior, justificando ainda a crise
e a pandemia, afirma não ter condições de garantir a integralidade do INPC, e busca negociar um outro percentual de reajuste dos salários.
Admitir uma proposta de reajuste incapaz de repor a inflação e corrigir a defasagem salarial é um absurdo e também uma injustiça para com os trabalhadores na educação privada.
As Instituições de Ensino Superior apontam para um reajuste de 10,8 % a partir dos salários de março de 2020, o que, no entender dos sindicatos laborais, causará enorme prejuízo aos trabalhadores e assim, debate e insiste que seja sobre os salários de março de 2021. O patronato, com essa contraproposta, só conseguiu revelar a faceta mais retrógrada e desumana dos empresários da educação superior e nós, sindicatos laborais, queremos seriedade e justiça nas negociações.
Ainda não há nova rodada de negociação agendada. Nesse momento, é hora de fortalecer a mobilização das professoras/es e administrativos que atuam nas instituições de Ensino Superior. Com apoio e a participação de todas/os faremos justiça à categoria com melhores salários e ambiente de trabalho.
Nas negociações, 1 + 1 é sempre mais que dois.
Junte-se a nós pelo site sinpronorte.org.br/filie-se
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