Negociação academias: Sem acordo, reajuste salarial pode ir para dissídio

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A negociação entre Sinpronorte e donos de academias (Siacadesc) não tem acordo até o momento. Depois de duas rodadas, as academias se negam a dar reajuste. A proposta é de reajuste ZERO. A inflação no período foi de 9,91% segundo INPC. As propostas apresentadas beiram o ridículo, evidenciando como os trabalhadores são tratados pelos patrões. A última rodada de negociação aconteceu nesta terça-feira (3 de maio) na sede do Sinpronorte. O prazo legal para fechamento da negociação é dia 5 de maio. Para este dia, já está agendada uma reunião de negociação no Ministério do Trabalho.

IMG_0042---editadaA reivindicação inicial do Sinpronorte era reajuste com ganho real – inflação (9,91%) mais 3%. Diante da intransigência dos donos das escolas, o sindicato recuou do pedido original. Na última rodada de negociação, o Sinpronorte baixou o pedido para apenas a reposição da inflação. Por parte das academias, permaneceu a posição de não repor a inflação.

O que é o dissídio?

O dissídio é o nome jurídico para quando não há acordo entre trabalhadores e patrões e a negociação é decidida pela Justiça do Trabalho. Este é um processo demorado e enquanto não for definido as academias não são obrigadas a dar o reajuste. Por outro lado, as decisões da Justiça do Trabalho costumam definir o reajuste salarial com índice igual ao da inflação da data-base da categoria. Neste caso específico, a inflação foi de 9,91%. Independente de quando a justiça chegue a uma decisão, o reajuste deve ser dado retroativo a 1º de abril de 2016.

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