O Sinpronorte se reuniu pela segunda vez com os representantes das escolas particulares e o resultado foi praticamente o mesmo. Os patrões insistem no parcelamento do índice da inflação para o reajuste salarial do ensino superior. Para educação básica, o reajuste viria em parcela única. Diante desta negociação, o Sinpronorte ainda não fechou o acordo.
Para o Sinpronorte, é inaceitável qualquer proposta que não reponha, no mínimo, a inflação. Durante os últimos anos, a educação particular alcançou lucros enormes através de incentivos do governo como FIES e PROUNI. Os dados comprovam que as escolas demitem e recontratam trabalhadores por salários menores, as matrículas seguem aumentando e as salas estão mais lotadas.
Reivindicação | Pedido do Sinpronorte | Contraproposta das escolas |
Reajuste Salarial | Reposição de 11,08% referente à inflação, mais ganho real de 3%, totalizando 14,08%. | – Ensino básico: 11,08%
– Ensino superior: 11,08% com a possibilidade de parcelamento. |
Reajuste dos pisos salariais | Reajuste de 15%. | Reajuste de 12%. |
Vale-alimentação | Inclusão para todos os Trabalhadores em Educação. | Negado. |
Escolas vão detalhar proposta de parcelamento
O Sinpronorte está aguardando retorno do sindicato patronal sobre a proposta de parcelamento do reajuste para o ensino superior. As escolas sugeriram que a negociação fosse fechada com a indicação de reajuste salarial em parcela única, mas com ponderações. Os patrões estão pedindo para que seja flexibilizado o reajuste das escolas que comprovarem estar passando por dificuldades financeiras.
O Sindicato afirma que esta é uma proposta absurda, mas vai aguardar o retorno das escolas. “O mínimo aceitável de reajuste é a inflação em parcela única na data-base. Qualquer coisa pior que isso significa diminuição de salários”, argumenta o professor Milton Zanotto, Presidente do Sinpronorte.
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