Quem Ganha quando não há valorização dos trabalhadores no ensino privado?

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O Sinpronorte questiona os Trabalhadores, empresário e comunidade: Quem ganha quando não há valorização dos trabalhadores? Uma certeza é que a Educação só perde com isso. Ganha quem procura o lucro. Para o Sinpronorte, defender a valorização dos Trabalhadores em Educação é defender a qualidade da educação.

Na mão dos empresários, a Educação se transformou em mercadoria. A mercantilização do ensino se realizou por completo com as empresas disponibilizando ações no mercado financeiro. Qual o objetivo de quem compra ações de uma empresa? É o lucro. No Brasil, já vemos quatro redes com capital aberto. Na nossa base, a Kroton-Anhanguera e a Anima (Sociesc) são os tubarões prontos para lucrarem com a educação. Os empresários (pequenos, médios ou grandes) só conseguem garantir o lucro arrochando os salários dos trabalhadores e diminuindo a qualidade de ensino.

As escolas estão prontas para ganhar com a diminuição da qualidade de ensino:

  • Mensalidade aumentadas acima da inflação;
  • Salas de aula com excesso de alunos;
  • Não fornecimento de vale-alimentação para os trabalhadores;
  • Investimentos gigantescos em propaganda para conquistar clientes.

Tudo isso é sinônimo de lucro.

Veja a lista de reivindicações para negociação.

Mensalidades aumentam acima da inflação. E os salários?

A inflação de 2015 (índice INPC) foi de 11,28%. A inflação na data-base do reajuste da categoria foi de 11,08%. Enquanto isso, as escolas de Joinville e região aumentaram as mensalidades em 12,27% em média. Em todos os níveis de ensino, os aumentos foram acima da inflação. Na educação infantil, o aumento foi de 13,95%.

tabela-indices

A crise será a grande desculpa nessa campanha salarial

Todos os anos os empresários reclamam que a situação econômica não está fácil e em 2016 não será diferente. A desculpa dessa vez será a crise.

O Sinpronorte alerta:

  • Esta é uma crise do capitalismo.
  • É uma crise causada pelos patrões capitalistas.
  • Os trabalhadores não têm responsabilidade sobre a crise.
  • Os trabalhadores não devem pagar pela crise.

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