A pauta dos trabalhadores nas eleições 2014

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urna-eletronica-maoO processo eleitoral está batendo à nossa porta. Quando menos percebermos, estaremos cercados por banners, placas, panfletos e todo tipo de propaganda de candidatos. As eleições já não agradam muita gente, porém é preciso entender que alguns mandatos podem se constituir em importantes pontos de apoio para a luta dos trabalhadores.

O cenário que vemos nos últimos períodos mostra que os cargos políticos não são capazes de representar de fato os interesses da população. O congresso e a câmara dos deputados são loteados de acordo com os interesses do capital e não com os anseios da população. É de conhecimento público o atrelamento de políticos a grandes empresas, a interesses religiosos e até interesses esportivos.

Enquanto não vemos uma mudança real na sociedade, podemos e devemos ficar atentos às propostas políticas defendidas pelos nossos representantes. Para o Sinpronorte é fundamental que o processo eleitoral seja um momento de garantir as conquistas históricas da classe trabalhadora. Muitos candidatos estão dispostos a acabar com tudo que a luta trouxe.

Para o Sinpronorte, somente merecem o apoio dos trabalhadores os candidatos que têm uma história de luta em defesa dos interesses de nossa classe. Para além do poder econômico ou da força dos instrumentos de comunicação, é preciso olhar com atenção a história do candidato e seu partido. Não precisamos de boas intenções. Precisamos de compromisso e prática coerentes com os interesses de nossa classe.

Em nível nacional, precisamos de candidato comprometido de fato com a redução da jornada de trabalho sem redução de salários, com o fim do fator previdenciário, com transporte, saúde e educação públicos, gratuitos e para todos. Para educação particular, é urgente ser pautada a regulamentação da hora-atividade. Em nosso estado precisamos de gente disposta a resgatar os serviços públicos esfacelados nas últimas gestões. Governador e deputados comprometidos em reconstruir a estrutura educacional e de saúde.

Por fim, precisamos de lideranças que nos façam acreditar novamente que uma nova sociedade é possível, sem a exploração do homem pelo homem. Um mundo em que possamos viver de fato em comunidade, sem injustiças, sem classes sociais, sem dor e miséria.

Sempre é bom lembrar que não é o processo eleitoral em si que define o futuro da humanidade. Sem a participação organizada dos trabalhadores no dia a dia, não haverá mudanças a nosso favor. A emancipação da nossa classe depende de nós mesmos. Continuemos na luta, companheiros.

 

Este texto é o editorial no informativo impresso do Sinpronorte.

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